Homem objeto, exibido pelas ruas da cidade, nos chás de caridade, pras tias velhas empoadas. [Calem-se!] Não enxergam que estou acompanhada? Não percebem o quanto sou amada? Sexo todo dia, café na cama [um love-doll sem conceito, um amante sem desejo]. Romance de novela da Globo na minha vida! Vocês não adoram o meu bibelô?...
Da carne, com gosto de desejo, ficou a saudade.
Da boca, de sorriso fácil, só restou indiferença.
No vaso rachado, as rosas murchas da minha paixão.
* Essa foto veio do flickr.com/hagerstenguyHomem, não se engane, você é o objeto do meu mais doce amor... Persona onipresente, que até em sonhos te vejo. Criança grande e terna, pra sempre vou te amar.