As bandeiras se erguem: minorias; florestas; etnias; geleiras glaciais; infância; camada de ozônio; adolescência; animais em extinção; terceira-idade... Salvemos Marte. Afinal, o planeta vermelho pode ser engolido pelo voraz astro rei.
Quem vai me salvar?
Tenho um forte inimigo. Ele sabe todos os meus passos. Conhece, como ninguém, os meus pensamentos. Consegue se adiantar e calcular meus próximos atos.
Esse ardiloso inimigo tem pele de cordeiro. Freqüenta a minha intimidade. É recebido pela minha família. Reconhece todos os meus amigos.
Sabotagem é a sua arma.
Ele está tão ligado a minha identidade, que é indissociável desta minha personalidade.
Meu pior inimigo faz parte de mim.
Como numa moeda - sou cara; ele, coroa.
Ao reconhecer em mim o meu maior obstáculo, assumo a responsabilidade da minha vida. Entrego o papel de vítima, que nunca me caiu bem, passo a controlar meus atos – e suas conseqüências.
Não há nada de heróico nisso. Nem tristezas. É minha obrigação responder pelas minhas escolhas. E de mais ninguém. Mas é com orgulho que bato no peito e digo: eu faço.
Nem sempre foi assim. Fui empurrada do ninho tardiamente. Mas a tempo de aprender a voar. Que delícia de sensação! Ser adulto dói – e aí descubro que tenho um quê de masoquista: que dorzinha boa!
Ter responsabilidade pela vida significa escolher como qualificar os acontecimentos diários. É escolha – minuto a minuto. E implica assumir todas as conseqüências que virão.
Estou aprendendo. Minha casa ficou largada às traças por algum tempo. Janelas fechadas, poeira por todos os lados, jardineiras secas. Está na hora de cuidar de mim e trazer de volta as borboletas.
Ele tem outras fotos maravilhosas. Depois dê uma olhada... é só clicar aqui.