terça-feira, 29 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Cuidado: P.O.I.S.O.N.
Palavras bonitas, muitas vezes, são venenos disfarçados.
Ontem, ouvi um "Eu te amo"
O gosto amargo lembrava amêndoas.
Cianureto, agora eu sei.
Desceu queimando, goela abaixo.
Aniquilando sonhos possíveis.
Carete de amor,
acreditei naquelas palavras...
Íons CN mataram minha realidade desenhada.
Postado por Bia às 13:48
Eu não sou reativa
Certa vez, acompanhava um amigo à banca de jornal. Meu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro. Quando descemos pela rua, perguntei:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão polido e amigável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
[Não é o ambiente que nos transforma, mas nós que transformamos o ambiente].
Adaptação do original de John Powell.
Postado por Bia às 11:14
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Atalhos
Estava pensando em como construir um atalho... aí, entre muitos textos que leio todos os dias, descobri esse aí. Nem preciso dizer que serviu feito luva.
Atalhos
Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação. Pra enrolação, atalho.
Postado por Bia às 17:45
Mudei.
Eu já estava acostumada com os velhos caminhos. [Todo dia ela faz tudo sempre igual...] Eu sabia das cores e dos cheiros e das sombras daquelas ruas que eu sempre atravessava. Conhecia as folhas nas calçadas, as janelas abertas, as portarias da avenida. Já conseguia prever os futuros vincos nos rostos que cruzavam meu caminho sem dizer bom-dia. Há tempos era tudo igual. Da mesma maneira eu seguia a vida, ignorava alguns desvios, inventava outros. Até ontem.
Hoje pela manhã, meu futuro começou novamente.
Postado por Bia às 10:30
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
O processo
Postado por Bia às 17:06
Toy Art pra chamar de meu
Adoro uma novidade. Até por isso mesmo, uma das minhas metas de 2008 é me arriscar mais. Pronto: juntei as duas coisas, risquei alguns traços coloridos e criei meu primeiro Toy Art.
[eu não ganhei um porque Papei Noel não sabia o que era esse tal de toyart... pode?]
Postado por Bia às 16:07
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Príncipe Sapo
A onda Beija-Sapo baixou aqui na agência. A diretora de arte trouxe de Paris [très chic] um sapinho para as moçoilas beijarem [todas as quintas e sextas do mês]. Quem sabe assim o sapo vira príncipe e a gente desencalha?
A brincadeira já tem até versinho - aí, já viu, né? Rapidinho vai virar ritual. Eu que não sou boba nem nada, já estou fiel. Mas não quero nem príncipe, nem sapo. Se vier um rapaz alto, forte, tatuado e careca, já tô feliz!
Mas não vou guardar na carteira, que já é demais!
Postado por Bia às 17:19