Já estava cansada daquela sucessão de estados. Mudança após mudança, sem que nada saísse do lugar desde então. No começo, verdades incompletas. A melhor fotografia. Depois, tudo o que esperava ser mentira, a mais absoluta realidade. Nua. Crua. Ali, na cara. E o quadro se completava. Era desnecessário qualquer gerúndio. Ela esperava, paciente, pelo reinício do tal processo.
O método. A técnica. O como as coisas são feitas.
Era assim. E ponto.
Ela duvidava deste caminhar. Haveria outro jeito. Algo mais reto. Mais limpo. Mais direto. Idealizou um mundo onde estava abolido os jogos. As nuances. Os meandros. Era, pura e simplesmente, o seu novo jeito. Isto ou aquilo. Sim ou não. No seu mundo não haveria jamais um talvez. E assim, a vida perdeu a cor. Esmaecida de calor, ela enfim entendeu dos desvios, dos rios, dos amores.