sexta-feira, 9 de maio de 2008

História sórdida

Tenho um quê de exibicionista, que satisfaço ao imaginar que alguém, não sei onde, vai ler tudo o que escrevo aqui. Não sou a única, não é mesmo?

Agora, o que mais me excita é saber que ELE vai ler essas linhas. Lá, ele vai me sentir, quase me tocar. É isso o que eu quero. Porque neste momento, todos os meus pensamentos estão com ele. Confesso: não são os mais ingênuos. Nunca foram. Desde o dia, há tempos, que bati meus olhos naquele homem, à porta do meu hotel. Eu o quis loucamente enquanto passeávamos pela cidade, ou tomávamos um café despretensioso no fim da tarde daquele sábado. Mais ainda quando dançávamos numa boate da moda...

Guardo na pele o que tivemos. E, na cabeça, invento outras deliciosas e tantas e sórdidas histórias. Ele é o meu Muso, meu tesão platônico, que me inspira e me faz transpirar.