Acho que, lá no íntimo, bem no íntimo que mal alcanço, eu queria fazer música. Porque eu sou um ser musical. Adoro música. Não vivo sem. Mas, tem um problema: minha péssima memória. Eu não guardo nomes, sejam de cantores, bandas ou mesmo das músicas... também não recordo de que ano é. A não ser que tenha algum evento marcante para ancorar o raio da música na minha lembrança.
Mas, também, não ligo muito para isto. Porque gosto mais é das sensações que a música provoca em mim. Com algumas, desligo tudo e fico só viajando. Já outras servem como fundo musical para pensamentos, quase como música de elevador mesmo. Tem umas que ouço zilhões de vezes e SEMPRE fico de boca aberta com a seqüência de notas incríveis. Nessas horas rola um pensamento paralelo: - putz, como o cara pensou nisso?
Até aqui já deu pra perceber que A-DO-RO descobrir músicas novas. Ou melhor, as que eu nunca escutei. Do jazz ao country, anos 20 ou 80, passando pelas experimentais e eletrônicas. [descarto alguns bate-estaca, porque meu cérebro não é canteiro de obras].
Tenho lá minhas preferências. Que sempre podem mudar com a descoberta de coisas boas.
Não sei o que veio primeiro: se adorar música, ou ter como melhores amigos pessoas ligadérrimas do metiè. São DJs, baixistas, guitarristas, bateristas, vocalistas, produtores musicais... famosos ou quase. Amo todos. Nunca fui groupie, mas, se reunir meus ex-namorados, dá para formar uma Big Band. [exagerei?]
Hoje, namoro um cidadão que trabalha o dia inteiro com números, pesquisas de mercado, estudo de cases, projeções de lucros, análise de negócios, probabilidades. Dele ganhei muitos presentes. Confesso que os que mais me emocionaram foram as quase 800 músicas gravadas em seis CDs, um DVD, num MP3 player e num pendrive charmosérrimo.
Essa volta toda só pra dizer que achei [no blog da Señorita Rosa] um lugar maneiríssimo para gente just-like-me. Clica aí e divirta-se: Musicovery.com