domingo, 22 de junho de 2008

Meu velho All Star


Quantos caminhos, desvios, degraus...
Tanto avancei, recuei, me perdi e me achei...
Tantos foram os passos firmes,
quanto os indecisos, vacilantes...
Quanto balde já chutei!
Tanta jaca já pisei.

Meus pés cansados, nos meus surrados All Star
[já não tão brancos assim]
procuram terra firme pra pisar

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Parte da minha vida


Não consigo imaginar minha vida sem música.


*fiz essa foto outro dia, no Leblon. Queria ter conversado com ele, faltou perguntar nome, faltou link...
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terça-feira, 17 de junho de 2008

O que os olhos não vêem...

Tenho uma teoria que assusta muita gente e causa polêmica quando exposta. Mas é fato. E se você deixar de lado um pouco das suas idiossincrasias, talvez venha a me dar razão.

O assunto em pauta é a traição. Aquela que acontece entre casais, tão banal, tão mesquinha, execrável até.

Você pode negar e dizer que não trai ninguém. Que se está com uma pessoa, mas deseja outra, primeiro termina o relacionamento para depois se entregar a nova paixão. Louvável sua postura. Mas nem sempre a vida real é como idealizamos. Se fosse, não veríamos tantos corações partidos, afinal.

Eu acredito no dito popular o que os olhos não vêem o coração não sente. Eu só não perdôo a traição que dilacera o respeito mútuo. Mas, se é só sexo, instintivo, carnal, casual... que seja. Só não faça um triângulo – leve a moça, ou o rapaz, para um motel diferente do nosso, não apareça em bares, restaurantes ou lojas que freqüento, de braços dados com a amante. Que eu nunca saiba. Que eu não seja envolvida nem como história de vida, contada depois do gozo. Que eu não apareça nesse capítulo tão seu. E que ele não interfira na minha história. Entendido?

Porque a traição, para mim, é a falta de respeito, é o pouco zelo pela relação. É não me preservar. É me expor aos comentários hipócritas de quem tem dois pesos e duas medidas. Porque, para essas pessoas, a traição é sempre do outro. Quando lhes acontece algo assim, é aventura, é paixão adolescente, é desvario – tratados como coisa menor, um deslize desculpável, varrido para debaixo do tapete.

Cada um sabe como construir sua relação. Cada casal tem um acordo próprio, todo particular, feito de muitos atos, alguns silêncios, uma dúzia de palavras, talvez. E quem somos nós para julgar, ditar regras ou fazer piada?

É certo que temos no outro o espelho. E ali vemos nossos medos refletidos. Nossas incongruências. Nossos desejos – declarados ou indizíveis. Você é capaz de me olhar e mesmo assim me enxergar?

Muitos têm medo que eu quebre essas regras estúpidas que não funcionam para mim, porque temem que eu cobre a mesma atitude. Eles acham que, por isso, sou libertina. Só por eu não cobrar fidelidade. São poucos os que sabem que isso não é moeda de troca...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Quando 1+1 é muito mais que 2

Fui convidada/intimada a escrever um texto pra foto do Paulo Salerno. Em cima do prazo, enviei duas alternativas. Hoje, foi ao ar a versão que eu mais curti. Aqui, só uma palinha: parte do texto, parte da foto... clica pra ver tudo - inclusive outras fotos.

Prostituta Sagrada


(...) Em teu doce corpo
Humano e divino se entrelaçam
Tu, mulher, és bruxa, és mãe,
Donzela, sereia e puta. (...)